"... sustento que um ato de fala é um ato corpóreo, e que a força do performativo nunca é totalmente separada da força corpórea: isso constituindo o quiasma da "ameaça" enquanto ato de fala ao mesmo tempo corpóreo e linguístico [...] em outras palavras, o efeito corpóreo da fala excede as intenções do falador, propondo a questão do ato de fala ele mesmo como uma ligação do corpóreo e forças psíquicas."



(Butler 2000:255)



sábado, 11 de setembro de 2010

Ler a janela como espaço construído que produz sentidos é também afirmar o seu caráter de signo que comunica um modo de pensar e conhecer. Na sua qualidade de signo do espaço arquitetônico, o modo de construir a janela comunica o sentido que o conceito de montagem adquire como um procedimento construtivo no espaço, tendo em vista a conexão/interface que estabelece os demais signos, espaços. Visualidade e visibilidade são duas faces do signo janela cujo caráter de representação é dar corpo a própria conexão, produzindo um continuum entre os espaços construtivos e cognitivos.
Entrada, acesso, caminho.
Janus: O Deus dos começos.

Ellaine Caramela

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